quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Raia fóssil

Uma Raia Espadarte de 95 milhões de anos será a mais nova sensação do mundo científico. A descoberta será catalogada nas revistas científicas nos próximos dias. A novidade é do Brasil e é desconhecida da maioria da população e até dos paleontólogos. O peixe gigante foi encontrado na ilha do Cajual, em Alcântara no Maranhão e mede dois metros de comprimento. Os ossos estão no museu da História Natural e os pesquisadores fizeram uma réplica do fóssil que está em exposição. O museu tem mais de 6 mil peças catalogadas e é um dos mais importantes acervos da história, justamente porque retrata o período da separação dos continentes sul-americano e africano. Há quarenta e quatro anos pesquisadores da UERJ, UFMA, Universidade do Rio Grande do Sul, do museu Emílio Goelde e da Unesp de Rio Claro vêm pesquisando a história da separação desses continentes. Uma descoberta que conta a história do próprio planeta e dos grupos de animais e vegetais que aqui viviam. Coincide com a era dos grandes répteis: dinossauros, pterossauros e os répteis marinhos. O único dinossauro genuinamente brasileiro foi encontrado num dos rios do Maranhão. A ilha do Cajual é a prova mais concreta de que América e África eram um único continente. O que levou os pesquisadores a chegarem a esta constatação foram os registros de terremotos, ondas, pegadas de dinossauros e os ossos que são descobertos a cada nova escavação feita pelos alunos, professores, especialistas em paleontologia. Isso tudo comprovaria que a América do Sul já esteve mesmo ligada à África.

Fonte: Texto retirado de Imirante.blog.com e Blog do Ikessauro

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